segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

O peso


O que nos pesa
Não tem lei da gravidade:
Sempre será mais doído o corte
Na pele de quem sente a haste

O sangue mais vermelho e a dor
Mais plenamente sentida
O amor, a solidão e a vida
O poema, o verbo, a linha...

Quem encarecidamente sentiu
Não saberá qual dor primeira
Que não a que o sentido  resguardou
E a alma chorou: sorte derradeira

Que saberá um coração do outro?
Que não a empatia do incompreensível?
Sentir é verbo sempre uno
Pois cada ser tem  seus próprios mundos...#






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