Ele chora com o violão
Meu amigo, primo, meu irmão!
Silenciosamente chora com o violão...
E no silencio,sei lá...sou mais humana
Mais cativa da dor que lhe incendeia
Ele escureceu e anda a procurar sua clareira...
Mas não foi sempre assim
Esse menino já foi o anjo doce
Que pousou suas asas sobre mim
E falou-me do quanto é infinita a nossa força
Raça de gente que se fez desde criança
Bordados de olhares de esperança...
Ele chora com o violão
E o que será que diz?
Não importa, é só sua a dor e a cicatriz
E o poder do verso a gente compartilha
Enquanto ele luta sua própria luta
Eu contemplo e peço à vida...
Puxo as forças de sacerdotisa
- Que todo humano que se encontra com Deus possui
E entrego ao tempo o que se conclui
Ser uma reza em forma de alegria
Ele chora com o violão
Enquanto eu lhe abençoo em poesia...#
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