segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

" Ando feliz..." (Canção para Mary Rocha...)


#Ando feliz...
Não queria te ver ir embora
Mas um dia chega a hora
Em que libertar é um jeito de amar...

Ando feliz
Porque nem toda ida é partida
E às vezes uma despedida
É só um jeito de dizer “até já...”

Ando feliz...
Porque o peso da lembrança
Às vezes é a esperança
De repetir a alegria vivida....

Ando feliz
Porque “longe é um lugar que não existe”
Isso eu li de um poeta criança
Com sua sabedoria de esperança...

Ando feliz
sei que o desconhecido espanta
e às vezes despedir-se de pedaços causa solidão,medo,dor
mas estás com a luz do amor...

Ando feliz
porque olhei para o rio que se despedes agora
e ele me fez lembrar docemente
o quanto o amor é permanente...

Ando feliz...
Porque quando te vejo ir embora
Percebo como que na mesma hora
...Já posso te ver voltar #

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

"Amar `gou..."

Se desfez o açúcar do teu olhar
E o meu abraço
Fechou o compasso
Sem o corpo teu

O teu amor me elegeu
Mas, frágil é a semente
Ainda não se sabe constante
E eu não sou assim tão tolerante...

Passou do ponto?
Perdeu o ponto?
Não tem sabor?
Tem sim! – Sabor de amor que definhou...

Sorvo tudo desse sumo, até o derradeiro gole
Faço questão – esmoreceu?
Ao menos no amargo fim
Quero que esse teu sabor seja meu...

Não te preocupes
Não tem receita que adoce o que se perdeu
doce também tem apogeu
E esse já esmoreceu...

Nada turbará tua paz
Nenhuma lágrima rolará por meu queixo erguido
Sigo plácida, até sorrio
Ainda não morri de coração ferido...#

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

" D`ôce "


Vem comigo
Brincar de ser sincero ao falar de afeto...
Não simular , fazer o que é certo...
Simplesmente ser pelo prazer de ser....

Vem seguir comigo
Conhecer a cartilha do amor maior
Daquele que não se congela,mera fotografia
Não se veste de hipocrisia...

Vem descobrir comigo
O caminho para ser gente
Real e conseqüente
Seguir juntos por esse mundo demente...

Sim, vem para o lado meu
...eu ainda quero crer que teu rosto cola ao meu
E que apaixonados estamos a divagar
Sobre um amor que se manifesta nas palavras,na atitude,no olhar...
#

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

"Versos e avessos I "

Às vezes...
Quero mansidão
Silêncio e solidão
Pra encontrar meu lugar dentro de mim...
Neste universo sem fim...

Às vezes
Preciso de agitação
de sons e multidão
P`ra suavizar a juíza feroz que me habita...

Às vezes...
Tenho planos,traço metas
Sou tão objetiva e adulta
Uma jovem mulher dentro de uma menina culta...

Às vezes
Chuto o balde, rasgo a agenda
Perco o foco, esqueço a conduta
E não entendo nem mesmo linhas curtas...

Às vezes
Esses lados se misturam
E me transformo, dona de uma nova concepção
Essa “reunião de equipe” – sempre que se permite
Me leva ao caminho da evolução...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Martha Medeiros e sua humana natureza...

Falam por sí.Falam por mim...

























"Sou capaz dos gestos mais nobres
nem eu consigo me aceitar assim tão justa
chego a parecer burra,
loira, pálida e profunda
nada me detém,sou a dignidade em pessoa
ninguém diria que uma criatura como eu pudesse ser tão boa,
uma santa,uma alma do outro mundo...

Mas se acordo atordoada,
sou capaz de armar um circo
solto fogo pelas ventas,
não resmungo, grito mesmo
ninguém me aguenta,
sou herege, estúpida, ruim como o diabo
me escondo em qualquer beco, rabugenta, bem no fundo do buraco,
a cara cheia de olheiras...

...argh!!Que sou de lascar quando quero
haja paciência e sabedoria ou pouco ou ego imenso
ou isso tudo para enfrentar o céu e o inferno a cada vinte minutos."

sábado, 8 de janeiro de 2011

"Lição..."


Eu quero aprender...
A ser mais tolerante
Mais silenciosa...e menos falante...

...mas é tão difícil p`ra mim...

Eu tento ser
Mais simples
E menos errante...e deixar as mágoas voarem,ao léu...

...mas isso é trabalho de Deus...

Eu busco algo
Um tesouro magnífico
Muito maior que qualquer riqueza ...

...mas preciso lidar com minha humana natureza...

Eu luto tanto
Nada parece fácil
Enclausurada em um palácio...meu caos interior...

...mas meus moinhos ainda criam muros ao meu redor...

Eu não sei bem se consigo
Mas eu tenho um grande abrigo
O poder da luz do amor...

...mas necessito – e quero tanto - aprender a honrar o dom...#