terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Todo dezembro chove em Macapá


Todo dezembro chove em Macapá
Mas as águas sempre caem diferente 
Dentro da gente...

Tem vezes que a maré 
Se ajunta à sinfonia da chuva
E o peito fica cheio da canção da água...

Havia um tempo que a gente corria pela rua 
sonhar era fácil
E a gente soltava barcos de  papel
só pra ver os pequenos riachos levarem 

A beleza simples da vida escorria pelos olhos...

A noite chegava cedo 
E a gente podia vencer o medo
do assobio do vento 
Das chuvas de meia noite...

Agora, o tempo fechou…
Mas quem sabe amanhã sorri
E nas asas de um bem-te-vi
Caiam águas coloridas por um arco-íris...