sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Mãe-água


E onde escorre o sono,mãe-água?
Por sobre a maré do amazonas dorme
Uma noite enluarada em teu manto
Como a recobrir a vida de sutil encanto...

E fico aqui, janela-céu: deslumbrada
Com a simplicidade que tens em fazer beleza
Como se a tua natureza no equador
Fosse sempre a  de luzir, líquida e vapor...

E perco as horas a te desvendar:
Os pingos que jorram poderão vir a ser mar?
E perco o sono a contemplar a perfeição
e a quietude elementar que trazes: força de ser criação...#

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