quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Da máxima da poesia



Não verter
As linhas doces do verso
Por cacos quebrados
Cortantes, lançados
No frio do poema sem sentir...

Não ser
o retorno, a resposta, o suborno
A prostituição da emoção alheia
Poesia é fogueira:
 Viva! Incendeia...

Antes,
Ser o impublicável que escorre
Por sobre os dedos de um ser silente
Que não precisa da platéia
Antes, mantém o peito quente...

A multidão de si
Já multiplica ali
O caos e o sentido de existir!
Pois cada ser é uma composição etérea
Feita de uma única e própria matéria...#

Porque, se um dia, eu usar qualquer das linhas que Deus me concedeu (para ser estas pessoas que me habitam de maneira mais plena), para usar a emoção alheia ou atingir alguém, então que a minha alma silencie poesia, porque a poesia e a prosa são a índole do poeta.


Bom dia, querid@s.

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