Ama-me agora
Que a fina
pele descasca
Que sou
perecível e frágil
Feito essa
chuva que escorre...
Enquanto
estou louca e incompleta
Com a ponta
da alma desperta
Com medo do
mundo
E seus
sublimes contrários absurdos...
Ama-me agora
Que estou pálida
e imperfeita
Lábios secos
e braços vazios
Cheia de
arranhões pelos pulsos e mãos...
Ama-me agora
Que já não
sou tão bela e crente
Que tornei
em lágrimas e semente
Para
entender como nasce a vida...
Ama-me agora
Com a
inteireza dos que sabem que amor
Às vezes
causa aquela dor sutil
Mas que se lava e se banha nas águas doces de um rio...#
Nenhum comentário:
Postar um comentário