terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Palma da Mão (A maior poesia do mundo)


A melhor pior notícia?
Ainda seremos!....amigos, risonhos!
quietos, resignados em falhar...
Em navegar...e perder (mo-nos) para o rio- mar....

E essas luzes todas! afaste do meu olhar?
 Estou embriagada! Amor, muito obrigada...
Eu só preciso caminhar...
 recolher sozinha as  conchas do mar...

Sabe a tua boca... que eu já delineei com a língua?
A coisa mais linda! 
atire-a para mim ao ar? levarei na lembrança....
Devagar...(pois ela pode me matar)

Sou perigosa porque falo o  que penso
Externo o que sinto...e não escondo as asas quebradas
Não ensaio falas...
Nem aquelas nuances que a sociedade exala...

Sou bicho selvagem, flor do mato
lua, um tipo estranho de cacto
Ostra que fez um colar de pérolas
Com suas dores...

Eu vim para coabitar...caminhar
Receber , auxiliar...amar
Ser verso e também prosa...
Eu vim para acrescer...e desfolhar...

Sou frágil feito as madrugadas de outono
E a estação das chuvas queima em meu coração
Já pensei que sabia tudo
Agora...apenas contemplo a palma da mão...#

*Republicada, pois o momento é bem...


Nenhum comentário:

Postar um comentário