quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Sobre coragem, a estrada de tijolos amarelos e a Sabedoria de o Mágico de Oz!



Revi um filme que havia visto na infância e que há muito procurava assistir. Curiosamente, ontem, em uma de minhas caminhadas diárias com uma amiga nerd (não acho que o termo alcance a dimensão que ela é,mas aproxima) que amo, ela comentou que o tinha. Pronto! Fiquei louca.
Assim, assim que cheguei dos estudos (Que retomei ontem, porque férias acabam, o Código de Processo Civil never end rs), fiz exatamente o que estava morrendo de vontade: Pus o filme para girar antes de pegar no sono!
Bem, não soltarei spoiller, primeiro porque não gosto de resenhar filmes (eles têm de ser sentidos!), depois porque apego-me a pequenos detalhes...e é deles que tratarei! 
Mas vai rolar uma contação de estória, então, se você não gosta, não termine de ler esse texto. ;)
No filme, Dotothy, uma menina ruiva perdida em meio a um furacão é levada para a terra de Oz, longe do seu lar. A terra é dominada por bruxas do bem e bruxas do mal, e Dorothy matou sem querer uma destas bruxas, no acidente do furacão que lhe arrastara a Oz. A irmã desta bruxa prometeu-lhe vingança e lhe causa diversas desventuras. E enquanto é constantemente perguntada se é uma bruxa do bem ou uma bruxa do mal, a menina perdida só queria retornar ao lar.
Para reencontrar seu caminho de casa,foi orientada a procurar pelo mágico de Oz, o único poderoso o suficiente para realizar o seu desejo. No caminho, encontrou um leão frágil que gostaria de ter coragem, um homem de lata, cujo ferreiro esqueceu de fazer-lhe um coração e um espantalho que não espantava, pois não era astuto o suficiente  por não ter um cérebro.

Bem, é aí que paro O mágico de Oz e recomendo! 

E passo a falar das causas perdidas, das humanas causas perdidas tratadas no filme.

Ter um coração de carne para olhar o mundo, sentir ternura e fazer com isso beleza! Um homem de lata sabia mais o que fazer com o coração do que muitos de nós...ter um cérebro para pensar, realizar a sua função digna e eficientemente? Um espantalho sabe mais da função da nossa racionalidade do que nós mesmos! Ter coragem, para ser um bom rei, um rei que não amedronte e que use de seu poder não para dominar, mas para cuidar de seus súditos...com sabedoria! Um leão covarde sabe mais sobre coragem do que nós...
Mas estamos no caminho de tijolos amarelos, exatamente como a bruxa do bem disse a Dorothy para seguir...
Aliás, as melhores pessoas que conheço nesta vida estão como Dorothy e seus amigos: Com causas imperfeitas, procurando sua própria coragem, mente, coração...e lar!

E o meu desejo...é que, para além de um filme...a gente encontre!

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