Soltar poemas
é deixar voar pássaros do interior
Ver o universo ganhar partículas do multiverso
O sentir de um sistema complexo...
É fotografar a biografia da emoção
Sentir um pássaro na palma da mão
E ver escorrer cores em bando
Pintando o céu sob o sublime manto...
É fazer ternura envolver mesmo a dor
Sob o fino tecido do calor do trovador
E colorir o cinza do horizonte
Com a força delicada que move os montes...
Soltar o vaso do sangue vertido
Aberto, a ecoar gemidos
Que pelas letras ganham o curativo
Ou o registro da instante e do sentido...#
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