quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Não há perfeição quando há amor


Não há perfeição quando há amor
Raízes expostas, febre, ardência, clamor
Medos, escuridão e luz em fundo próprio
Coabitando um mesmo precário frasco...

Há mais que duas mãos
E conceitos, vontades
Cada um é uma fórmula secreta
A descobrir e ser descoberta...

Não há perfeição quando há amor
Ventania, chuva em pleno calor
O mundo não é dos perfeitos, é dos dispostos
A fazer de sorrisos ganhos próprios...

Há poucas certezas e muita poesia
Aceitação do caminho e nisso,  alegria
Uma ternura incontida sempre a pedir espaço
A ausência que se completa...em pedaços! #






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