terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Suavemente, dia.


Amanhece. Por exaustão, cansaço, filme bom da tevê, adormeci. Sonhei com um tempo feliz e acordei suave. Nem o noticiário me cansou os ouvidos.

Hoje reguei as plantas, respirei o céu e não pirei a emoção. Acendi um incenso, orei por todos que amo, aceitei o dia como ele me veio: silencioso, sem respiração a mais.

Arbítrio - começa com ar. Todos temos o dom de semear, regar, voar: é escolha pessoal e incalculável de valores, e porque seria justamente eu a estar certa do caminho a ser percorrido? Não, não tenho as certezas todas na palma da mão, já sei que não tenho.

Mas essa não tê-las tranquiliza: não há verdades absolutas, não há certos ou errados, tudo é vivência e estado de alma. Estado de essência! E quem pode, em plena alquimia de si, acertar o tempo todo? 

Somos o milagre do possível em tudo que tentamos, desde o abrir dos olhos. Amor, nas suas várias formas, sem fórmulas. Hoje exercitei gratidão: a Deus e a toda forma de amor que ganhei do universo. Daqui, deste recipiente aqui, cuido eu de armazenar e é toda minha a responsabilidade da essência.

O sol já está lá fora, porque o dia começa a correr, neste estranho Dezembro, sem chuvas. Tomara que no natal - a celebração do amor- seja possível ver garoar, Macapá fica tão bonita iluminada de luzes e água...

De hoje, só posso dizer que vou sorrir. E toda vez que pensar nas minhas saudades, vou ser grata à vida por tê-las, e sorrir novamente. Hoje o dia vai ter que legal comigo, porque eu vou ser legal com o dia. Hoje, definitivamente hoje, passo batom vermelho para sorrir para a vida.


=)


Nenhum comentário:

Postar um comentário