segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Após concluir "O amor pede passagem", do Dr. Alberto Almeida...Devaneio.




" Ainda que eu falasse a língua dos homens e falasse a língua dos anjos, sem amor, eu nada seria..." 

Em "Monte Castelo", Renato fez a transcrição poética do exercício do amor bíblico profetizado, busca tão pessoal e necessária. Cotidianamente, aceleradamente difundimos respostas que não temos. Cada um é de uma natureza ímpar, a humanidade não é uma raça homogênea, nem no amor, nem na dor, tampouco na loucura.  De acordo com o que vemos, crescemos e decrescemos, sentimento e razão se colidem ou coabitam.

E no meio disso tudo, dessa guerra interior entre anjos e demônios...o amor pede passagem.

Fica lá, na beira das nossas margens internas,um verdadeiro marginal a pedir carona dentro das nossas atitudes diárias, sejam elas pequenas delicadezas, sejam grandes exercícios de afetividade. Um anjo de asas enormes, sempre a nos levar para vôos mais altos. Mas, somos espelhos que refletem vivências e ninguém está na highway completo. E assim, com caos e sonhos, exercitamos o amor, deixamos que ele entre, saia das nossas margens e caminhe conosco. E quando isso acontece, somos produto do produto de uma fusão. 
A fórmula particular se faz. Única e indizível. Por sobre as sombras do medo, a imperiosa vontade da vida, pois já disse outro poeta " A demanda do mundo é amar". Caminhamos, caminhamos e encontramos sim, amor. Mas o desafio do amor é a proximidade e o distanciamento que temos no aperfeiçoamento e reforma íntima, e isso é tão pessoal! Quem poderia julgar o momento de cada um?

Dentro das nossa limitada compreensão, vemos e doamos como podemos, da melhor forma possível. No livro, Alberto fala-nos que "Amar reclama a observância do espaço e do tempo no cultivo dos movimentos sentimentais".

Escolhemos quem vem conosco nessa caminhada evolutiva, nossa família e o círculo de afetos que nos rodearão. Com cada um,alguma coisa a se aprender. E escolhemos também com quem caminhar e dar as mãos. Decidimos como podemos e queremos ser,sim. Dentro do infinito de nossas limitações, entendimentos, coragens, medos, defeitos de fábrica e outras tantas coisitas, nós sabemos no fundo do peito quando o amor pede passagem! 

E nisso, não há fórmula. Amor é chuva, homeopatia. Nós somos o próprio frasco e o licor... #


Estudo, seu lindo, disso eu entendo bem como se faz. =)

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