Por sobre o brilho que supõe o riso
Platéia que espera o gargalhar
O farfalhar da atividade não pode falhar:
é com o coração que ele faz a ilusão...
De não ter fome, sede, solidão
Ser além da carne, lúdica personificação
Mais palpável que heróis e santidades
Felicidade ausente de humanidade.
Ha! Essa humanidade.
Que acorda e sofre enquanto ri
E tanto preciso desse ser superior
Que, para fazer beleza, nega a dor...
Fecham-se cortinas, apagam-se as luzes da retina.
Lá dentro, no espaço de ser
Há um universo em coalizão
O humano, o riso: Sua Prece, fome e oração #
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