sábado, 20 de dezembro de 2014

À cor dar



Sem teus abraços
Essas imagens tão minhas
Já amontanham-se na escuridão
Folhas secas da emoção...

Folhas secas de um jardim de ternura
Disseram-me que amar cura
Que nunca será moinho
Fica em paz,  guardado passarinho...

Colorir! Em mansidão o dia
Buscar beber goles da alegria
Na vida, inteiramente colorida
Que lá fora, adiante de mim, brilha...

Solitariamente canto
Uma antiga fonte de queimar o pranto
E fazer do instante o movimento
O farfalhar das folhas, o vento, o tempo...#






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