Sem teus abraços
Essas imagens tão minhas
Já amontanham-se na escuridão
Folhas secas da emoção...
Folhas secas de um jardim de ternura
Disseram-me que amar cura
Que nunca será moinho
Fica em paz, guardado passarinho...
Colorir! Em mansidão o dia
Buscar beber goles da alegria
Na vida, inteiramente colorida
Que lá fora, adiante de mim, brilha...
Solitariamente canto
Uma antiga fonte de queimar o pranto
E fazer do instante o movimento
O farfalhar das folhas, o vento, o tempo...#
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