quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Relicário


 Quando o sangue bate
Jorra o coração
A alma ainda pede a tua mão...

Quanto tempo, tempo?
Responde, sem equação
Pois preciso de menos poemas
Apenas silêncio, paz, oração...

Acordar sem teu corpo
Não sentir tua pele
Teu abraço, teu cheiro...
Quanto tempo, tempo?

Pra te ver passar na rua
Sorrir, de alma nua
Só lembrança e amor doado
Num relicário suavemente guardado...#

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