Todo poeta tem um quê de loucura:
Um ar sutil, uma voz interior dialogando com o verso
Outra sem nexo: Gritando vontades.
(às vezes é preciso um pouco de candura
Ou se vestir de coragem!)
Mas...quem disse mesmo que sou normal?
Eu não me encanto com o óbvio
E presto atenção à cada pingo do temporal...
Eu pinto a face e deixo a alma clara
Tenho um estágio na farmácia,
Outro na ala psiquiátrica...
Uma vez já fui criança,
Uma velha anciã ansiosa pelo parto
E nasci novamente, menininha
Esta, sai arrastando pelo coração
Eu trago valores antigos
E corro pra chuva sem previsão....#
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