Pocahontas é um antigo desenho da Disney que mistifica a história entre o histórico desbravador Jonh Smith e uma índia quando chega "ao novo mundo".
Sinceramente, não sei contar das quantas vezes já assisti Pocahontas, pelas incríveis lições que passa... aprender a respeitar o olhar do outro, a sentir-se apenas mais um- nem mais nem menos- animal na natureza...enfim. A entender que o amor é uma linguagem que não tem "convenção". Eu era uma menina e já chorava sem entender as difíceis escolhas da indiazinha e os conflitos que envolviam um amor tão singelo....
Mas, uma das coisas mais marcantes, foi quando seu velho pai a levou à beira de um penhasco e falou sobre as escolhas que -todos- fazemos na vida.
Ele cantou "Todo rio tem que escolher que caminho percorrer...quando escolhe o melhor longa vida irá viver..."
Naquele momento, aquele velho pai aconselhava a filha a seguir por um caminho a quem todos na aldeia achavam conveniente e que não traria à sua vida tormento. Mas, haveria tormento maior do que vivenciar uma história sem amor? E o que essa corajosa indiazinha fez foi apontar para o caminho do amor, o que lhe deu causas e consequências que...enfim, você que me lê e já fez essa escolha, bem sabe.
Mas, o mais difícil nisso tudo, é descobrir qual o melhor caminho, o interno. Aquilo que nos fará feliz, convenções à parte. O mundo já não é uma aldeia, com sábios e árvores místicas apontando as verdades do seu coração(tenho fé de que algum dia foi). É local de desertos internos, viagens particulares, é uma 'terra de gigantes', uma incrível feira maluca que nos desnorteia...mas também norteia.
São as nossas lentes internas que precisam encontrar o foco. E quando tudo estiver embaçado, hora de limpar e descobrir qual o canto percorrido que faz sentido. E isso é pessoal e solitário, caminho árduo a ser feito descalço de conceitos.É tão, tão nosso, tão único, que somos apenas seres perdidos de sentido. É, aí ainda temos a semelhança com aquele antigo "novo mundo". Nunca sabemos "lá na curva o que é que vem". Os horizontes às vezes são confusos, ou desaparecem.
Eu apenas desejo que você que me lê e se encontra nesse momento, assim como eu, encontre as luzes da enorme força de amor que nos habita para te guiar, na lição do rio. E pessoas que te amem e apoiem, para ir à guerra e à paz interna junto com você, na hora que você decidir qual o caminho que te faz feliz.
LUZ!
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