Pesadelo distópico macabro:
às vezes, viver é um enredo Kafkiano
Angustiante, lento e inexplicável
Feito dormir humano e acordar transmutado
(O dia nasce desacordado
No avesso do luar...)
Como um bicho estranho,
Que sente o coração doer na cabeça
E uma a cabeça bater no coração
Numa guerra de tronos louca
Até explodir a habitação...
Pesadelo distópico macabro:
às vezes, a vida gosta de dizer que tem razão
e feito uma colônia penal dos pecados alheios
escrever na pele um cruel enredo...
Sem clemência da emoção.
(Susto e assombro se misturam
Ao que já foi só beleza)
Por isso, suporte.
Viver é ter aporte interior
Para aguentar ver dissolver toda a ternura
E ainda assim, ser e existir de amor...
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Quem chamou as obras de Kafka de distopias era certamente um sonhador ou tinha baixa perspectiva psicológica das emoções humanas.
Kafka é a dura realidade da transmutação existencial, pois somos instantes, mas também, conteúdo do hoje e do antes.
LUZ!
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