terça-feira, 23 de outubro de 2018

Qualquer coisa, amor! (Filosofia do Boteco da Lua - Um plus otimista aos sonhadores de roteiros felizes)



Senta aí, meu caro leitor, nesta mesa-de-poesia e prosa. Vamos prosear.Quero te fazer uma pergunta: Você já ouviu a linda canção de Renato Russo que diz: 

"Vamos fazer um filme?"

Então. Confesso, todas as vezes que a vida me desafia, assisto um catatal de filmes de amor! Pode ser dentro de um trabalho, de uma rotina, de um ideal ...enfim, essa é uma característica que demorei um pouco a assimilar como minha. Tive historias hilárias por isso: já fiz bloquinho de amigas para assistir em uma única noite: Love History, Doce Novembro, o Diário de uma Paixão, Um amor para recordar e P.s: Eu te amo. Sim, foram litros de lágrimas, pipoca e coca-cola. Um chororô monumental e válido para o fim de uma era em mim, em meados de 2011. E para a lembrança bonita das boas risadas deste dia mais que comédia.
Um grande amigo, certa vez, disse que tudo que rime com amor ou "Qualquer coisa, amor” é o titulo do filme da minha vida. Ri bastante na época, porém reconheço, é a mais absoluta verdade. Filmes de amor são bonitos: eles têm ‘rockinhos’ emocionantes, gente sonhadora que passa por muitos problemas, alguns amores que brigam e separam, e  vida! bonita e imperiosa, como deve ser. Realmente gosto destes filminhos. Aprecio as coisas que envolvem as pessoas e seus pares, as multiplicidades da paixão, que move montanhas, moinhos e a fé da gente. 
 Por outro lado, adoro comédia. Se for romântica, então! é que elas têm apenas um ou outro draminha, sem nada muito dolorido. Gente que ri de si e de seus tropeços faz com que me sinta  deliciosamente humana.  Porque ah, se  te falasse quantas vezes tropecei até mesmo em meus próprios ideais, rs...isso sim seria uma tragédia.
O lado mais bacana de um filme de romance ou de uma comédia romântica, é que eles terminam bem, as pessoas boas terminam bem ... 

Escrevo isso porque, dia desses,  soube da separação de um casal querido e pensei: ah, pena que a vida real não é igual a esses filmes! Mas, então, tive aquele pequeno insight: na verdade,  é sim! Se ainda não teve um fim,  é porque estamos nós, na prateleira da vida, e Deus nos faz “rodar” em nossos moinhos, para adequar nosso roteiro...para ser mais ainda mais belo, singelo e doce.

Sabe, como aquela frase clichê “se ainda não deu certo, não é o fim”? então! É isso! Afinal, quer coisa mais clichê, que “amor”?  É a coisa e o sentimento mais usual do planeta! Então...
Como boa sonhadora de roteiros felizes, eu só posso dizer a você: Sim,sim e sim... vai acabar bem. E antes disso, vai ser bom também. 

LUZ!

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