Dos sonhos enormes
Da inteireza medonha
De não se dar em prestações...
De não ter medo da solidão
Antes, velha amiga...
Do amor e de tudo o mais
Da vida e de seus astrais
Sonhadora, pés descalços pelo chão
Menina que roda e arrodeia:
Alucinação!
Sentido que aquece...devagar...
Peito amedrontado, mas disposto
A melhor ser e estar.Sem jogos, sem guerra:
Transparência. Difícil viver? impossível não sê-la!
Pago o preço de ter alma,
De preferir a tresloucada calma,
Dos poetas sem documento.
Dos verbos sentidos inteiros....#
"Ora (direis) Ouvir estrelas!
Certo perdeste o senso
E eu vos direi, no entanto
Que, para ouvi-las
Muitas vezes desperto
Pálida de espanto..."
(Bilac, adaptada quanto ao gênero)
E abro as janelas, pálida de espanto ..."
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