quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Novembro



Chove o dia cinza de novembro
Sobre as pétalas da flor enquanto reza
Ri, brinca e conversa
Com seu jardim...

Chove sem cerimônia
Sem alarde
Só o vento que bate
trazendo água às canelas...

E como essa chuva é bela!

Cada uma, nenhuma igual
A vida é mesmo incomparavelmente astral
ô Belchior, pra quê tanta poesia
Se o mundo perde tempo com guerras, poder, valentia?

Eu, ao contrário...acho que não sou daqui
Tenho um relógio vário
Um sentir e querer diverso, precário
Faço questão de contemplar...ser,sentir, doar...#


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