quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Devaneio muito devaneado

A teoria do eterno retorno, de Nietzsche, representa a vida, a "roda-viva" de Chico. Somos seres abissais, mas como ser abissal ser ter conhecimento da superfície? Bem, nisso tudo há um mergulho, e um "nadar nas margens de si". 
Na teoria do eterno retorno, recomeçamos e somos. Somos e recomeçamos. Mas, sinceramente? penso que retornar é saber tornar. E tornar tem grande dose de permanecências, ou a roda-vida perde o sentido...
Por isso, exercito: Empatia, amor suave, força de vontade e fé. Leio em demasia, porque estou em fase de retorno à minha frenética rotina de estudos, e quando chego em casa....ávidinha por um livro, para acompanhar o sono. Esse retorno é salutar.
Mas o plano, o plano mesmo, é fazer do tempo um velhinho respeitavelmente bobo e permanecer nos meus espaços de afeto, crescendo e modificando, respeitando a dinâmica particular de cada um. :)
Tudo isso, respeitado...a teoria do eterno retorno. 

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