segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Ainda sobre " O Exótico Hotel Marigold"...


Na parte indiana do Filme, um personagem me chamou muita atenção: O jovem administrador do decrépito hotel, que via, como já descrevi abaixo, em uma edificação em ruínas todas as possibilidades que ele poderia vir a ser.

Mas não era apenas no edifício que o moço imprimia beleza. O jovenzinho, que era de uma rica família indiana,  sonhava em fazer do hotel Marigold um local para cuidado de idosos. Apaixonado por uma indiana de família moderna (o que não compreenderia sua tradicional família), estava destinado à casar-se com a moça que lhe foi escolhida. Estava pressionado a vender o Hotel, pois não gerava lucro algum.

Em princípio, aquele jovem é a personificação do otimismo e determinação, pois apresentava seu hotel como o lugar mais lindo e majestoso ( que atraiu aos sete idosos ingleses), dividia sua "divina comédia" com a moça de seus sonhos,mas escondia da mãe por não saber como administrar as diferenças. E via em ambas- a tradição e a modernidade, não como coisas que se digladiam,mas sim: complementam. E buscava gerar das absolutas divergências pontos positivos.

Sim, este jovenzinho de valores antigos, como a velha crença do pai de que o hotel um dia seria um sucesso, ou a certeza de que o amor daquela moça era o que lhe valia, fazia toda a diferença no personagem: Ele fez o seu futuro por resistir às imposições do presente.

Frases dele:

"Você vê as coisas como elas são, e não como queria que elas fossem".

"Só amando você como você merece, vou merecer tudo".

"Nada acontece se não sonharmos antes"

No meio de um grupo de sabedoria, um poço de otimismo e fé.
Se todos estamos no Hotel Marigold, gosto da forma como ele olha para o hotel-vida.

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