sexta-feira, 15 de abril de 2016

"Porque se chamava mundo...


...Também se chamavam SONHOS..."


Esses sonhos!
Dedilhados na velha amiga
Máquina fazedora de ilusão!
Meu coração... no frio metal da palavra.

Busco um gole do ar do horizonte para prosseguir...

Preciso de silêncios, como de canções
Preciso destes sonhos
Pra ir ao mundo cumprir a missão!
Esses sonhos que giram feito pião...

Sob as teclas,

 mora uma bailarina de nome emoção!
É moça no espelho, alma velha!
Vive de saudades e amores vivos

Um peito cativo em flores...

E dança sob o metal, fórmula da poesia!
passeia na oração: sem mapa ou geografia!
Rimas atiradas ao mar, verbos riscados
Sonhos vestidos  na velha máquina...

fazedora de milagres!






"E sonhos não envelhecem..."


Contra a ditadura do real, a transgressão do poema. 
Respira!

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