Navego!
No céu de aquarelado giz de cera azul
No incomum que brinda em inesperado tom
E forma horizontes sempre diferentes
Em um mesmo céu...
Pergunto pouco, mais contemplo ou vislumbro
Que às vezes não pensar é ser inteira
Parte da paisagem
E, como estou só de passagem...
-Por que não?
Sou regada de carinho
Bicho bobo com um relicário em mãos
E uma oração em cada canto da boca
Que pede pouco e canta com a voz rouca...
Não trago respostas
Nem fumo as verdades do mundo
Deixo-as lá, distantes...mistérios pra mim...
Que vejo barquinhos imaginários em céus de cetim
...e ainda acredito em milagres! #
* ao som de "O velho e a flor", do Vinicius e Toquinho, poesia sentou para conversar. :)
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