Eles não tinham nada em comum, por isso mesmo o universo os colocou no mesmo dia, sob aquela festa esquisita, ela fantasiada de anjinho e e ele de mafioso.
Ela e duas inseparáveis amigas, brincando de folia. Ela tinha aquela índole dos que amam bondosamente, ele uma caranga que tocava "créu".
Mas eles gostaram um do outro. Não o suficiente, veja: não foi um encontro de almas gêmeas. Estas, eles já haviam encontrado e desencontrado.
Foi um encontro de almas risonhas.
Foi um encontro de almas risonhas.
Sorrindo, trocaram telefones. Nossa, que gosto musical - ela pensou. Ele: ela é linda, vou chamar para o cinema.
Noutro dia, telefone toca, cinema combinado, brincadeiras à parte, 'ele até parece legal' - ela pensou. Ele já queria saber o próximo passo, porque a morena era linda . Ela queria que ele soltasse a mão dela: "Não 'vamos fazer um filme', nem mesmo um filho, solta da minha mão,rapaz".
Mas o destino tem dessas coisas de unir o que não se pode imaginar e dele fazer o quadro mais belo. Eles se apaixonaram e começaram a namorar.
Planejaram, desfizeram planos, apaixonaram, desapaixonaram, lutaram um pelo outro e cresceram com o sabor dos anos e das pessoas que vivem o amor ...
Casaram, com aquela calmaria dos que passaram pelo teste do tempo.
E hoje são um belo casal, planejando concursos, viagens e filhos. Se são apenas amenidades? Não! Eles apenas direcionam a intensidade para um rumo que rime com felicidade. Toda vez que olho para eles, sinto aquela coisa macia escorregar: é amor em tempos de paz. Porque o amor - assim como o mundo- precisa mesmo é que dispostos encontrem seus postos e porque eles se encontraram, o mundo é um lugar de gente que faz uns filmes felizes!
(Esta é a sessão "O mundo é bom", onde vou registrar umas coisas bonitas que ouço pela vida. Este é para o casal de jovens mais lindooo do meu universo de afetos e seu filhinho,recém-chegado.)
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