Espectro
Ele vagueia
em sua própria escuridão
Lembrança da
lembrança
De um antigo
outono.
Não é mais
dono
Nem da
alcunha
Que lhe
batizou.
é o bêbado –
simplesmente
estrela de um rock and roll decadente
A se
desfazer nas cordas de um violão
Que empunha
tão sofregamente!
Ele é o
próprio espetáculo
De uma plateia
que distribui aplausos
Como quem dá
moedas
Ao chão, por piedade...
Por piedade,
aplaudo! Aplausos!
a ele, que juntou seus
cacos e partiu
Da vida em vida
Com sua
guitarra em fogo
E suas
histórias desacreditadas
Foi o
talento
Que se
reduziu a nada...#
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