quinta-feira, 10 de abril de 2014

O escafandro II

Havia qualquer coisa quente e doce
Na proteção que isolava... insolava à solidão.
Ela, o escafandro,
E as borboletas...

Que lhe diziam que as flores de abril
Não vieram e não morrerão presas
Pois são de boa correnteza
E  fruto de um amor gentil...

Ela carregava a verdade por escudo
E seu misterioso e delicado mundo
Não podia ser arranhado
Ela teve tanto cuidado...mas...

E no silêncio quieto,manso e sem respostas
Ela, o escafandro e a as flores do jardim
Falam que a vida é
O que a gente decide, enfim! #


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