quinta-feira, 3 de abril de 2014

Dia cansado,amor e Deus (Agora sim,bem como eu queria...) :)




Sei, você é particular e amigo de cada um de nós, de um jeito todo pessoal. E é por essa pessoalidade intransponível  que é impossível limitar-te...à uma nomenclatura,  à uma forma ou essência. Eu,cá para mim, tenho com meus botões que você se achega perto de cada um dentro dos limites de tolerância que cada coração pode aceitar...como se, pacientemente, você fosse revelando essa luz bonita que a gente sente quando está contigo. ;)

Eu aprendo contigo olhando a natureza. As flores do meu jardim, o ciclo da vida, que não precisa não ser de eternos recomeços... ou você acabaria o mundo todo o dia e haveriam muitos noés e muito trabalho a ser feito (rsrs). Mas sim de plantar e esperar nascer, regar para não morrer e respeitar o tempo...pois não adianta dizer às estrelas para brilharem ao meio dia ou às minhas rosas para florescerem quando ainda são um botãozinho. Coisa de tempo e respeito da grande mágica que é existir.

Penso que você guia e mostra as oportunidades de evolução. Mas, antes de ser meu "grande-super-salvador-dos-meus-erros", me dás oportunidades. E oportunidades, claro, diferentes em cada etapa de evolução.

Acredito que você tem expectativas, porque essa é a nossa natureza, mas é paciente com os erros e acertos. Justo, porém.

Amo como o poeta Rubem Alves, que é pedagogo e teólogo, entre outras coisas, e  faz parte da minha construção na relação com papai do céu fala de nós e dos erros humanos...somos "vitrais"...às vezes quebramos e ele nos auxilia no processo de (re) construção.

Mas o auxílio é claro, vem na forma de instantes que nos permitem ações. Ações de bondade. Ações de aceitação do outro (inclusive de suas crenças e limitações), ação de bondade com animais, plantas, e outros seres perfeitos que andam por aí vestidos de anjos para testar como olhamos para o que está "fora da nossa órbita".

Vem também na forma como nos relacionamos com o outro e conosco. "Amai ao próximo como a ti mesmo"... palavras belas! nos deixam o ensinamento de que, amar ao outro é deixá-lo no estado em que gostaríamos que ele nos deixasse. Se exerço liberdade, dou liberdade. Se exerço amor, recebo amor. Se exerço continuidade, ganho permanência.  Se exerço parceria,ando de igual para igual.

Neste, que é, na minha crença, mundo de provas e expiações, há muitas formas de explicar o porque de tantas "prisões" emocionais. São os cárceres da emoção, que ele, claro, dá uma força, mas que são mesmo mesmo, exercício e esforço nosso.

Enfim...é tudo uma questão de condução.

Sinto lá no fundo, que ele sempre olha para nós e nossas tolices e teimosias com aquele jeitinho meigo de quem diz " Já caiu, filhotinha?" Deixa papai soprar o dodói. Mas ó, a cicatriza-ação depende de você".

Ele nos mostra os ciclos de tantas formas! Da ferida que sara depois de um tempo, do sol que só nasce quando tem que nascer, da gravidade e do respirar, que nos oxida, dá vida e, ao mesmo tempo, envelhece...é como se dissesse, em silêncio: Escolha. Escolha. Escolha como e quando caminhar. E com quem.

Eu sei que lá, em seu cantinho cheio de calor de amor, creio que ele fica na torcida para que a gente acerte, e até nos dá um soprinho de auxílio para os melhores caminhos.

Pegar a via ou não, do amor, da piedade, da caridade e do olhar o outro de frente, dando a ele o que gostaríamos de receber, é questão de arbítrio. Já pegar o recibo da condução de nossos vícios e virtudes,  justiça

Afinal, Ele nos ama, é um amigo paciente, mas respeita a nossa direção e é justo, de acordo com aquilo com o que nos dispomos a ser.

p.s : por falar em direção...Obrigada, Deus! Dia cansado, trabalho realizado, crescimento,crescimento e aprendizado! <3

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