terça-feira, 22 de abril de 2014

A guerra


Se for para guerrear...
Que seja de confetes
Se for para trocar
Que seja cadência
E aquilo que é latência
A lua sente até sarar...

Se for pra guerrear
Que seja pipoca, sorvete, cócegas
Palavras não são só palavras
e na análise do discurso
o pedido recíproco é apenas o justo...

Se for pra guerrear
Quixote fará isso só
Porque a lua só reflete  seu interior...
E segue curando o passado
Num relicário de afetos...guardado.

Não, não haverá guerra
Onde foi substantivo concreto
Sorriso aberto...felicidade quente
E a bandeira branca é a vela do veleiro
Tanta vida! O mundo inteiro...

E se o talento não revela sua inteireza,
é porque seu mundo é  particular!- Sem platéia alheia.
E o mais é sorrisos em um sábado ou domingo
é beleza do que foi: ternura, sem condenação, só fé...
Em ver o incômodo interior...acomodar
O processo , a forma, o gesto...é sarar.



Nenhum comentário:

Postar um comentário