Tentei matar!
Essa chama bruta
Essa dama cheia de emoção
Essa lua avariada, louca
Dentro de meu coração...
Tentei ser mais calma,
Mais plácida, menos abissal
A mais mortal das humanas
O mais normal dos bichos
O ser mais racional!
Remei contra a correnteza
De ser carne que sangra e sente
Que escreve poesias às madrugadas
E tem o peito inquieto, ardente
E alma deslumbrada, inexata...
Rasguei poemas para baixo do colchão
Queimei a chuva e afoguei a ilusão
Pedi aos céus outro
modo de me ser
Que tornasse e fizesse mais estática
Qualquer coisa mais clara!
Mas, que
tolice! – A lua,imperiosa, disse:
Madrugada, acenderei a escuridão
Escreverei no céu da vida com tua mão
Pois cedo salvei a alma da menina
E agora, poesia é sua sina...
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Um amor chamado...poesia.
A mãe da canção e a filha do amor.
Meu alimento!
A mãe da canção e a filha do amor.
Meu alimento!
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