Uma chuva fria, macia
Beijou a face da noite
Mas nasce sob Macapá
Um sol alegre.
Amanhece...
Como tudo que está em movimento
O tempo não repousa, estático
Move o sol, a lua, os fatos
Gira a roda da história
- é inexato.
Volve e revolve sentidos
Na delicadeza da ternura
Faz as pazes entre a calmaria
A poesia e a loucura...
ah!
E ouço aquele som de Belchior
sempre inconfundivelmente belo
A dizer que o mundo real
Não é assustador: nele habita
a filosofia, o brutal e o singelo.
a filosofia, o brutal e o singelo.
então...
Visto as lentes de John
e emano amor e luz
e enquanto sinto a carícia que o vento traz
Repouso o coração na paz! #
(Do amanhecer)
LUZ!
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