sexta-feira, 17 de junho de 2016

Do Amanhecer


Uma chuva fria, macia
Beijou a face da noite
Mas nasce sob Macapá
Um sol alegre.

Amanhece...

Como tudo que está em movimento
O tempo não repousa, estático
Move o sol, a lua, os fatos
Gira a roda da história 
- é inexato.

Volve e revolve sentidos
Na delicadeza da ternura
Faz as pazes entre a calmaria
A poesia e a loucura...

ah!

E ouço aquele som de Belchior
sempre inconfundivelmente belo
A dizer que o mundo real
Não é assustador: nele habita
 a filosofia, o brutal e o singelo.

então...

Visto as lentes de John
e emano  amor e luz
e enquanto sinto a carícia que o vento traz
Repouso o coração na paz! #

(Do amanhecer)

LUZ!


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