terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Permissão



Eu me permito sentir!
Ser esse bicho bruto, todo tatuado.
Que contempla horizontes
E brinca com a linha do infinito
Que passeia, desenha
e se perde em seu próprio labirinto...

Eu me permito duvidar!
de tudo que é preestabelecido
E, às vezes, pulo os muros do sentido
E remexo,  viajo ... Pouco me encaixo.
mas sempre fluidifico.

Converso com poetas antigos e suas canções
Não tenho medo do outro lado
Nem de emoções...
Eu tenho medo é dessa gente
Seus muros e  convenções
Os pactos de hipocrisia e seus pobres sermões...

Eu me permito sonhar!
Com um lugar diferente...
Onde a força do amor seja a semente
Que germine nosso melhor...
E, no meio do caos das inseguranças
Eu me permito olhar para o céu
... e ter confiança. #






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