A maldição
Por maldição
Trago essa
inquietude
Essa força, amiúde
Vontade de
sorver o instante
Feito um bom
café...
Essa doçura
E a vontade
gigante
De ver o
mundo brilhante
Luz e blues
Grande globo
azul...
Trago essa
voz que não sabe calar
Essa vontade
tamanha
de viver de verdade
Liberta de
máscaras impostas
Sob falsas
convenções...
Por maldição
ou bênção
- Ou outra
palavra qualquer! Que importa?
Sigo arrepiada, inquieta...
Entre sonhos e teoremas
Quase
dispersa, de tão absorta! #
Ao louco da orla
O que tu
vês, mestre?
Do que
resolveste te abster?
Deste adeus
à realidade
Liberto da
complexidade...
Desfilas sob
o asfalto quente
Com
porte de um lord que não sente
E passeia em
fogo ardente
Como em
jardins, ao som de clarins...
Deita-se e
olha...horas e horas
O mundo moer-se,
acelerado, virar pó.
Chamam-te de
loucos - outros loucos
Cheios de
seus próprios nós...
Alimenta-se
quando tens fome
És todo
necessidade, urgência sem ardor
Sem a ânsia
de engolir – alheio
Um pião em
torno de seu próprio eixo...#
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