"Já passou",
Disse -me ele quando soprou
meus joelhos feridos
E eu chorava, porque criança ao sentir dor
Exprime todos os gemidos...
é, já foi...
Mas é como se ainda estivesse aqui
Vestígios de joelhos ralhados
(Síndrome do membro amputado)
Casinha na árvore, amor cultivado
- A gente precisa de ter memória para reter aquilo que, no agora,
Virou história...-
Mas, lembra de mim?
Haja coração para tudo que ontem passou!
Cresci e agora brinco de colecionar saudades
Dias inteiros dentro de um igarapé
Olhar o mundo e respeitar o tempo
o vento e a maré...
Dorme agora...aqui, em mim.
Já fui tanta gente e nunca uso relógio
O tempo passa e tudo que fui esquece de passar
Trago velhas notícias para o lado de cá
E gente que amei e que guardei no revoar das tempestades...
Sou a mesma menina, acrescida de novas roupagens
A pele já tem tatuagem, o coração já tem cicatriz
eterna aprendiz de ser gente, desafio-me a ser melhor
E crio laços e elos guardados em SOL maior...
Alô, Santana...
quanto amor pela infância nas ruas de terra batida!
Alô, Macapá...mudança de rotas
Realidade, esquinas de minha vida!
E a você, que fui, até ontem,
antes de dizer toda forma de até breve,
Que pode ser um segundo, um minuto ou a eternidade
A gente se encontra no espelho,
Na teoria do eterno retorno, a gente se esbarra
- e se percebe -
#
LUZ para o passado, para o Presente (que é tão bonito e a única certeza), e para o que virá, que depende do revoar de nossas próprias asas...
Que todo aprendizado de lá de trás nos traga sabedoria para uma vida ainda mais feliz, porque lá, já foi bem bonito e a responsabilidade é de ser ainda melhor, de ''ontem em diante''.
LUZ! Luz! LuZ!
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