Vire a esquina,
Tome o último gole de café,
Caminhe até chegar.
Ou partir...
Não seja de metades.
Meio-amor, meias-verdades
Garoa fina, vento que não muda as folhas de lugar...
Tome um porre,
Faça planos,
escreva todos os poemas
Toque mil canções de amor p´ra um único romance
Pense que chegou ao fim,
Só para renascer:
Dê-se a bênção de seguir viagem...
Mesmo que leve um pouco do antigo porto
Dentro da emoção
Um pouquinho a mais de amor sempre cai bem
E já disse o grande filho da bondade
Tudo é eterno retorno, mar, vai e vem...
Diga adeus apenas ao que doeu.
Àquilo que de tão pobre, não valeria uma estrofe
O que foi vidro disforme e não cabe no vitral
Afinal, já disse o poeta: "Deus não queria"
Ele é paz, bondade e poesia
Inteireza que se manifesta em nós
Com generosidade.
Não seja de metades, garoa que não molha
A vida é perfume, flagrante: Não se demora...
A vida é perfume, flagrante: Não se demora...
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" E as coisas boas estarão sempre estarão aqui"
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