Queime essa Bruxa
Vai: Acende teu fogo
Coloca o dedo no meu coração
Incendia.
Que a alma agora, vive cheia
Dessa vontade de se amostrar,
Amazonas afora...
O mundo lá fora, só vejo de uma bela janela agora,
Querido.
Chega ciente: somos todos pecadores
No insano tribunal da vida santa
Afinal, não se importa tanto
Voa. Canta.
Me mostra tuas cores, eu não sou nada normal..
Mas a minha epistemologia é simples:
Não gosto do banal...
Sine Cera, embora goste de velas
Cheiros, aromas, temperos
Tudo que me recorde que o quanto a vida é calorosamente provável
E até mesmo de improváveis
- Isso, talvez, até mais!
Me dá um pouco de tua paz pra minha aceleração
Compartilha tua liquidez com essa chama acesa no meu coração...
Conversa comigo, me conta bobagens
A melhor coisa do mundo é intimidade
Com quem a gente partilha não conveniências
Mas cheiros, gostos, essências
Eu tenho uma história longa pra contar...
Vai comigo, sou mais de Amazonas
Que de água do mar.
Me recebe inteira: com todas as elocubrações!
Sou de palavra longa, mas também de boa oração
Nem tão boa menina: não me esquadrinha e analisa:
Frágil e falha que sou, que restaria de mim?
Não me aquece além do que deveria, deixa eu me contar pra ti
Faz o verbo 'poesia' se acender, enfim...
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