Chove douradinho
Na minha janela
As chuvas de verão são assim:
Molham, iluminam, refrescam
E passam, quase como quem nem chegou...
É beleza da estação,
Daqui a pouco faz sol,
Já já a lua chega,
As coisas são assim, a vida é efêmera...
As coisas frágeis pedem passagem
e é preciso ser borboleta
delicadamente (re)pousar
sobre o que está...
Leio um poema, um livro de amor...
Fazia tempo que não fazia nada tão doce e tolo
Quanto torcer pelo mocinho e a mocinha
Fazia tempo que não ouvia e nem contava
Contos da carochinha...
Tirei um tempo para (re) acreditar em mim
E naquelas coisas bonitas que a gente duvida
Mas, lá no fundo,sabe que existem
Como o potinho dourado no fim de um arco-íris...
E apesar do profundidade do Amazonas
é bonito ver a maré assim...lisinha
Parece que dá de caminhar
Que a terra vai segurar nossa leveza...
- é a beleza das pequenas sutilezas -
Aproveito o sabor do agora:
O desacelerado que estou e este poema manso
A vontade de ser para o mundo
e florescer com o que virá
Pois ainda estou no começo,
é só o início do melhor da caminhada
E essa chuva tão fininha
#
Estradas iluminadas.
LUZ!
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