segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Agradecimentos à uma xícara de café




Teu riso, Maria - foi isso!
Aquele toque das coisas etéreas...
Como se o mundo te visse só parcialmente
Como se tivesse cheiro de nuvem dentro de ti...

O que será que é,Maria?
Essa flor que sai das tuas mãos, na poesia mais doce
fala sempre em ternura! 
e não tem dureza que te impeça de dizer: 
Que o amor é bom...

Eis, que parece espelho,retrato
De tudo que eu ainda vou e quero ser
Quando crescer e esquecer essa complexidade juvenil
e virar de novo apenas uma rosa nascida em abril...

Rosa de meu pai, flor tua!
Há sempre pétalas nos olhos quando penso em ti
é como se tivesse um pontinho de luz, de carinho
Meu mundo é menos sozinho depois que enlaçou no teu...

E eu sei, Maria...é laço de poesia
E laço de poesia...é eterno!
E sei que não foi coincidência ou acaso
Mas sim a lei natural dos encontros...que uniu os pontos

A amizade, o tempo, espaço ...e os poemas.

#



* O nome desse poema tem a ver com a forma como conheci a minha Maria, alguma das almas gentis que a poesia aproximou. Ela, só de me olha...e saem flores. Sei lá...deve estar entre as coisas que, mais que escritas, foram poetizadas nas estrelas. 

Eu agradeço e cuido, que é  sempre a melhor forma de reverenciar o Universo.

LUZ!

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