quinta-feira, 9 de março de 2017

Pela cidade


Não faltam palavras
Vestidas nas ruas
Da cidade
Para o poema

Nem faltam poetas
Nem tinta, nem tela.
Nos muros-aquarelas
Não faltam dicionários.

Nem falta matéria.

...o que resta é uma ausência
Que não é sentida
No tecido fino da rotina
Do pálido dia a dia

Resta uma falta inominada
Recados que talvez não nasçam!
Pela cidade, nos muros, nos bares
Moram brancas mensagens de amor...


*Troquei os termos finais, pois me deparei hoje(15.03) ,  com um poema parecido com minha última estrofe do verso  e, por resistência poética (No pulso, giram mil ilusões )...troquei. 

:)
LUZ!
<3

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