Essa ferida?
Sara sim, meu bem.
Não te atordoes mais
Do que a cinza das horas do agora
Não te preocupes, a chuva não chora
Mais do que um inverno ( invento)
O dom da vida, não cobres
Não anotes: deixa a vida acontecer
No raiar de cada dia!
Que a cada instante nascem novas alegrias...
E, Carlos dizia: Ah,Sara sim.
Sara, amanhã!
Sara, amanhã!
- Repetia baixinho
E de tanto repetir, sarou.
E então Drummondeou
Bem de fininho
Foi sorrindo miudinho,
mais alheio ao poema
mais presente para o amor! #
* Brincadeirinha com o Poema "O amor bate da Aorta", de Drummond,in Antologia Poética, 1983)
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