Ei, seu moço!
vou te contar um segredo:
eu não tenho medo
do vento que leva e traz o sentido da vida
Carrego meu próprio dicionário
Um senso meio precário de tempo
E me atraso por excesso de vida:
culpa da paisagem, tão amalucada e colorida!
Rimo ou deixo solto
Falo demais ou silencio a prosa
Vivo no dobrar da esquina
Aquela parte entre a lira e a dor...
Mas nada de óbvio ou copiado:
formulas exatas, repetidas
Não me atraem: gosto do que sangra
e brota em vida.
E como Gonzaguinha já tratou de dizer:
No beijo e no tapa: revido a cortesia
E trato de viver e aprender...
Entre o espinho e a poesia! #
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