O destino é uma senhora delicada
Que todas as manhãs
Varre as folhas do outono da calçada
E deixa estradas limpas para caminhar...
O destino senta aos fins de tarde
E contempla a obra do dia
Enquanto tece nos cabelos
delicados trançados
e encontros alheios...
E sorri! Com a vaidade
discreta das moças maduras
De quem transforma em vinhos
o adocicado das uvas...
Gosta de estradas...e do tempo
Espalha motivos ao vento!
Enquanto toca as melodias imprecisas
da vida humana.
Para o hoje, a melhor parte de existir.
Luz!
Luz!
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