terça-feira, 2 de agosto de 2016

Pipa!


Meu céu é próprio!
Sigo, sabor e perfume
E até o vento tem ciúme
Dessa liberdade mansa...

Vou até onde 
a linha do equador alcança
E a vida puxa o fio pela mão
Sem rota, linhas tortas: 
aorta do meu coração!

Que é tão bobo e enternecido
Com as coisas mais simples!
Um fim de tarde, uma flor que nasce
Um sorriso, um olhar, um consolo...

Já não preciso entender
Nem o poema, nem a mim
Que sou feita de cetim
Para voar!
 nos céus de meus afagos...

Sou minhas emoções
E o amor é o que deixo e que levo
Sinto com a alma quente, amiúde.
Repouso o peito
onde o sol se esconde...#

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