Não.
Não quero falar de título,
Gente olímpica.
Quero falar do Francisco.
Aquele menino triste
Sentado na incompreensível
Imensidão de sangue e poeira
Aquele a quem dispensamos um penar
Quase envergonhado
E inerte
E vago.
Quero falar que ele permanece sentado
E atrás deles, outros
Os milhares de Francisco
E as Marias.
Eles gritam,
Filhos de uma guerra sem Santos.
Na guerra intocada pelos nossos corações
A ignorada guerra que a tudo comanda
Há poucas respostas,
Muito penar.
E tem o Francisco, sentado
Manchado de sangue e da ignorância humana. #
Ao Omar, que chamei de Francisco, porque Omar representa muitas coisas...
Dor!
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