terça-feira, 23 de agosto de 2016

Macapá!


São telhadinhos desajeitados
E ruas de terra batida
Entrecortada de águas castanhas
E sob elas, meu coração!
Pode parecer estranho
Quase inexplicavel e teimoso
Mas esse acelerado na veia
Esse sabor de rio doce
Esse sentido esquisito
Que prende a alma humana
Sinto aqui!
Debaixo dos telhadinhos desajeitados
E céus não arranhados de edificações
Moram muitos olhos marrons
Os amados olhos marrons! Dos meus.
E os motivos e risos
Deste museu particular
De ternuras
da agridoce tarefa de me ser...

...e as gírias e palavrinhas doces!
Que não cabem nas coisas nascidas grandes:
Como gente, cidades e enciclopédias.


<3

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