segunda-feira, 23 de maio de 2016

Grão!




 As areias do tempo caem
As areias da vida escorrem
Formam desertos
Tempestades e oásis...

Nós, esculturas frágeis
Entre labirintos, a correr perigos
Assustados, em busca de abrigo...

E os ventos do instante passam:
atravessam a respiração 
o agora leva o segundo: mistério
o minuto finda, sem explicação!

...e a vida  corta a carne
remodela ao gosto do artesão
nos comprime em ampulhetas
para aprendermos a ser... grão! #

Dos rascunhos de 2014, esse poema ao som de "Dust in the wind", canção linda, que por um tempo foi mais ouvida pelas bandas do aluanaodorme., porque por aqui, a  no instante e no eterno se entrelaçam! :)

LUZ! 

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