Das saudades
que sinto, queria te dizer, que ainda nascem flores que eu plantei, só pra
ouvir no meu coração você me chamar de Natureza.
E nas
flores, pousam repentinamente borboletas amarelas, justamente quando faço uma
oração para ti.
Das saudades
que sinto, queria te dizer que sinto falta de sair para almoçar contigo, depois
tomar sorvete, sentir o vento da orla, com tuas mãos de menino para fora e uma única
mão no volante, porque a outra estava no universo.
Vontade de
perguntar tua opinião e ver aquela pessoa tão socialmente cordial virar um
sonhador, transgressor, que me ensinou que a vida, o amor e a arte precisam ter
verdade, originalidade, clareza. E que a mim só competia ser assim, pois você
me plantou no mundo para ser planta de boa raiz.
Das saudades
que eu sinto, queria te dizer que, às vezes, não sei a condução e tenho medos, e queria ouvir de ti a opinião de quem me conhece e sabe da minha veia de gente quente...
Das saudades que eu sinto, queria te dizer que eu sou mesmo é imensuravelmente grata por senti-las.
Que você me constituiu em uma pessoa forte, pelo exemplo. E que tua presença é constante, tão forte em mim, como se tivesse te visto minutos atrás e ouvido teu sorriso pois conheço com clareza teu abraço e tua voz!
Sou imensamente grata por você, por ter vivido você, por você estar na minha certidão, no meu coração, na minha história. Eu te amo e
sorrio quando penso nessas pequenas coisas, de ser tua filha, menina que você
chamou até partir de Natureza. Muito Obrigada e até a próxima, quando formos
gatos! <3
(Vi esta borboleta na hora que conversava, por acaso, com a filha da melhor amiga do meu pai...a incrível sensação de estar interligada. Obrigada, Deus! O amor é mesmo um grande laço.)
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