quarta-feira, 7 de maio de 2014

Sobre o manjericão, a chuva, e a nossa demasiada natureza humana.

Amo este espaço poético. Quando criei o 'aluanaodorme', desenhei suas bordas com pedaços nus da minha emoção. Ultimamente, tentei o caminho do silêncio e percebi que, o que mais importa, para mim...é o silêncio e a paz interior. A paz da alma.

Descobri que a questão fundamental é que  a linda raiz nascente e silenciosa é de brotar,  e a catarse das palavras ...de transbordar! Pela nossa diferente natureza.

Explico. Eu e o manjericão temos uma diferença bem clara: O manjericão é um ser finitamente perfeito, em sua natureza. É planta. Planta ou recria ou fenece.

EU...? bem, eu sou a Jaci.  E a Jaci é de uma multiplicidade transbordante! Precisa deste espaço, desde lugar caótico para poetizar....Ontem rimei com a chuva desde muito cedo. Meu trabalho, fonte de alegria, tem me exigido isso. Dormir, acordar muito cedo. Exausta. Mas, rimo tanto com a chuva, que parece que ela cai, todo dia, logo que acordo, às cinco e meia da manhã (hoje mais cedo, porque dormi mais cedo e o relógio biológico anda louco.Detalhe). A verdade é que rimo com chuva. Aliás, isso é uma inverdade! Tenho sido a própria estação das chuvas. Mas ontem, olhando as águas da Unifap (meu trabalho), joguei os pés lá e pedi à mãe água, bruta, caída do céu, paz. Minha raiz! 

Foi então que a natureza falou comigo. Me contou que não é apenas o manjericão que tem uma natureza diferente. Cada um de nós a tem. Caoticamente diferenciada. Inclusive na forma de sentir. E nisso, nada há de mal. A vida é complementar para poder ser elementar!

Catarse sentimental. Perdão para caminhar. Quem nunca? São coisas que nos levam para mais perto de quem queremos ser. E, como preciso escrever para auxiliar quem sou...não há porque findar um espaço tão meu. Espaço cru de amor. Não há porque findar...

Bom dia, queridos. 

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